De má vontade, o planeta Terra ronronea em inseguro eixo; sem se apressar os continentes derivados como deitados em uma praia, o vento traz a chuva e aguijonea, com ela, o bidé dos oceanos; a vida se move. O gato calibra o caixote do lixo. Saem dele óleos liberados pelas de peixe, o cheiro jogue a imitar uma sirene, o gato tem um ogro no estômago.
Tenha paciência, ele sugere o Deus dos gatos. Chegará o coelho. Se o vai trazer as varizes, como todas as manhãs, vitaminas e cálcio, anti-helmíntico. As varizes estão programadas para atendê-lo. Não são seres conscientes e teu ego consiste, só, em um parasitismo sistemático de tua inteligência de formar bem-estar.
Se acariciam para aliviar a sua tensão arterial. Em nenhum caso poderiam viver sem ti. Tenha paciência, gatinho, comerás à vontade sem ter que se empenhar, você Olha pela janela para fazer tempo, conta árvores. Batem às portas, ergue-se o vento, o gato se estica, nervoso. Na sua faminta memória da lata cresce simetricamente. Se inchou até se converter em um pensamento incômodo, quase desagradável. Por que não ergue o teu canto matinal da escrava das varizes? Onde se meteram? Certo é que no outro dia, a agarrei sumariamente, pra divertir-se.
o É, por ventura, uma das razões para desertar portanto? Não pode ser. Vocês terão irritado tal esse cabelo que deixa ele no sofá que preferiu sair da linha? Ou será o teu cheiro de gato macho quando tem suas necessidades? Quanto mais pensa, mais se lhe obnubila a explicação, o gato vagueia.
Não se faça perguntas que são demasiado complicadas pra você, se tornar o Deus dos gatos. Escuta, insolente. As portas batem, alarmes soam, a cidade abre os olhos por sucessivas ondas de empregados. Perante a anestesia do sono, vegetam esses, ainda amparados em cobertores.
chegou a hora de suspender-se nesse maldito e desgraçado dia. Debaixo do radiador, um osso de frango acompanha o gato. Nem te ocorra (adverte Deus), essas são as típicas coisas que provocam uma perfuração intestinal. Bater em cima das janelas, que chato, a ninguém se lhe acontece sujetarlas, a saliva se soma aos sucos gástricos, batem às portas, giram as gotas, soam os despertadores: não há ninguém. A senhora do quinto desapareceu. A goleira agora não existe.
Os gatos não sabem nada de abridor de lata, o Malditos sejais, deuses sádicos, que fazeis vós tão dependentes de vossas criaturas! Um gato persa se lhe afia as unhas em sua garganta. O empregado Martin ergue-se com problema pela solidão vertical. Várias vezes timo isto de evolução, maldição e escorbuto, pensa durante o tempo que a cafeteira. O que a prosperidade nem sequer que glândulas! Ninguém tem evoluído nunca. Bactérias é o que continuamos a ser, ou quase. Com essa mesma psicologia de parasita e essa mesma programação genética que nos anima a zampar doces nas padarias, a mesma malignidade a pressão em um organismo flácido, a mesma massa de poquísima monta.
- Você ganha acusações injustos de que são afetados pelo apagados
- Inscrito: 29 jan 2003
- dezessete (ou seja, estar escrito) to say o que coloca nesse lugar? what does it, say here
- 2 Plínio, o Velho
A ver, Martin, sou todo ouvidos; tu, visto que, empregado palhaço, miserável de mim, você o primeiro pra terminar pela batedeira, prepare-se para a vivissecção, não fique se achando. Muita carga pro imbecil. Que você não vai esquecer, Martin, que o comité de empresa lhe oferece entradas para o cinema com tarifa reduzida.
os chefes não é pra tal, les você sorri e pensa: So piolho, não se imagine que você vai poder ler-me os pensamentos; deste jeito que os chefes não tem maior importancia. O dos colegas é pior. Eles querem participação. Pretendem fazê-lo despencar como um pântano de tua vulgaridade. No momento em que vai Martin pelos corredores, às vezes se cruza com alguns que se localizam na obrigação de dirigir-lhe a frase.