“A gente adora ou odeia meu modo de escrita, não há meio-termo. Sua mãe era especialista em música sacra, e teu pai, professor de matemática. Em sua residência neste momento promovia o debate entre ciência e religião que mais tarde mudaria pra seus livros? Meus pais impulsionam seus filhos a procura de respostas. Pode soar ingênuo, entretanto quando postei O código Da Vinci não tinha idéia de que causaria polêmica, porque cresci numa moradia e em um sistema acadêmico que alentaban a formulação de perguntas. No momento em que descobriu o conflito de interesses entre a ciência e a espiritualidade? De menor não os lissitzky encarava como campos mutuamente excludentes, pensava que podia possuir uma mente crente e científica.
Levantava os olhos para o céu e entendia a formação dos planetas e das estrelas e, simultaneamente, aceitava a vivência de Deus. Não foi até que completei os 11 ou 12 anos e fui a uma exibição sobre a suposição da expansão que sofreu um curto-circuito. Lembro-me de perguntar a um padre que foi a história verdadeira, se a de Adão e Eva ou a do homem, procedendo do macaco, e que me falou: “Os caras bons não exercem este tipo de perguntas”. Os seus livros têm algo de chamada ao diálogo entre facções locais?
o que é que nos aguarda ao morrer? … A justificativa que me impelió a publicar foi tentar montar uma ponte entre essas linguagens tão diferentes, um que se baseia em respostas claras (a ciência) e outro em questões que nos transcendem (a religião).
- Olá, André. Jogos, haikus, miragem: o que você gosta mais
- Não se condiciona nem sequer supre a leitura da obra
- Um conjunto de ações, para cada uma das quais se incluem: – Precondições
- Compatível com o modo de escuro em toda a aplicação
- Seita, em primeiro ambiente, é uma palavra mal intencionada e negativa
- Carros Autônomos
- (1094a) Ética a nicômaco ou Ética a Nicómaco (Ethica Nicomachea)
Minha mãe era música, meu pai adorava música e eu recebi formação musical. A composição foi meu primeiro afeto. Entender como tem êxito e se escreve a música moldou de uma forma determinante meus romances. Ao digitar estou ciente de que, após uma perseguição ou uma disputa devo passar a uma cena calma e introspecção, e que uma cena de diálogo repousado busca doar uma caminhada um pouco de frenesi.
eu Continuo tocando o piano todos os dias e voltei a compor música para orquestra. O Que tua carreira como compositor e cantor não existe foi uma vasto decepção? Cresci com dois grandes amores, a música e os livros. Desde jovem, escrevi poesia e histórias, me criei em escrita criativa, contudo segui uma pós-graduação de música e eu passava o dia na sala de concertos.
Optei por tentar labrarme uma carreira musical, porque pensei que seria mais envolvente. Eu Me mudei para Los Angeles e gravei um disco em contra-corrente -deste jeito triunfava o rap e eu apostei fatídicamente por conceder-lhe o protagonismo do piano, o Billy Joel ou Elton John-.
Eu gostava de digitar e ir pro estúdio, no entanto não tocar diante o público, visto que era muito tímido. Então eu tive uma idéia para publicar Fortaleza digital, que se tornaria a minha ópera prima. Eu adorei e escrevi duas outras novelas, todas um fracasso. A gente adora ou odeia meu modo de escrita, não há meio termo, sou muito consciente de que a gente diz “é agradável” ou “é um horror”(gargalhadas). Escrevo o tipo de livro que amo de ler, com os que eu acredito que eu passaria bomba, e depois é só cruzar os dedos à espera de que os leitores compartilhem meus gostos.
, E diversos o executam, e diversos não. Como lhe doem as más considerações? Não se pode negar que adoraria que todo o mundo lhe chiflara o que faz. Porém, estou ciente de que existem tipos muito diferentes de livros e de leitores. Sim eu tenho notado que há muitos críticos ridicularizando a ficção popular porque parecem confiar que tentamos imitar Shakespeare ou Faulkner.
Meu objetivo é possibilitar um livro que se absorva, que te leva a ver o universo e reflexões sobre o assunto temas sérios e que te rias. Espero que em meu povo são batizado como eduteinment, um neologismo composto a começar por education (educação) e entertainment (entretenimento). Eu pretendo que o leitor atravessar bem, no entanto também que saiba alguma coisa sobre a arte, a inteligência artificial ou a história de Portugal. O superior elogio recebi de uma senhora que me alegou: “eu Abro um de seus livros, já que procuro adquirir um sorvete, todavia de passagem consigo tomar legumes”.
“Gravo notas pra futuras novelas sempre que passeio ou corro. Você lhe oferece, pois muita importância para atiçar a reflexão entre os seus leitores? Minha maior satisfação é que um leitor me conte que, depois de ler um de meus livros, a todo o momento significado a inevitabilidade de se aprofundar a respeito de os temas em um ensaio ou um livro de história.